
No ano de 1984 com os militares ainda no poder, mas com o AI n°5 já extinto e com a Lei de Anistia promulgada, no último ano do governo do Presidente João Figueiredo, todos clamavam pela redemocratização do país de forma rápida e para que isso acontecesse era preciso que projeto de Lei (Emenda) criada pelo Deputado Dante de Oliveira (PMDB), que propunha a eleição direta para presidente, fosse votada e aprovada. Assim as pessoas saíram às ruas para clamar pela aprovação das eleições diretas que significava esperança de mudanças econômicas e sociais no país.
As Diretas ficaram conhecidas como um dos maiores movimentos de manifestação popular do país, sendo apoiada por diversas áreas: Lideranças estudantis, sindicatos, intelectuais, artistas e religiosos e também figuras perseguidas pela ditadura militar.
“Em janeiro de 1984, cerca de 300.000 pessoas se reuniram na Praça da Sé, em São Paulo. Três meses depois, um milhão de cidadãos tomou o Rio de Janeiro. Algumas semanas depois, cerca de 1,7 milhões de pessoas se mobilizaram em São Paulo.”
Mesmo assim, no dia 25 de abril de 1984 os deputados decidiram pela não aprovação da proposta de Dante de Oliveira.
As eleições ocorreram de forma indireta, tendo como indicados os civis Paulo Maluf (PDS) e Tancredo Neves (PMDB). Sendo Tancredo Neves eleito pelo Colégio Eleitoral.
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